29 de janeiro de 2011

Voltando...

Pois é, 2011.

Fiquei longe do blog e de fato não me arrependo. Fui viver um pouco a minha vida lá fora.
Fui para Londres e dei uma passada rápida em Lisboa. Tudo isso durante as férias da agência.
É fácil a gente se acostumar com o que é bom, mesmo que -2ºC nos tire um pouco a coragem.
Fui e voltei feliz.
Fui e voltei cheia de ideias, planos, trezentas vontades.
Eu costumo sempre levar comigo, em viagens longas, um pequeno diário de viagem para anotar bizarrices ou endereços úteis. Desta vez, anotei o seguinte:

"Meu coração disparou quando o avião desceu em Lisboa (na ida, à caminho de Londres). Ainda estou trêmula. Estar na Europa sozinha e pela primeira vez é demais para mim. Vi que o ANA Aeroportos existe de verdade (e não somente em trabalhos da agência). Vi um avião da EasyJet.
Acabo de comprar a água mais cara de todas: €1,85. Vi a primeira loja da Harrods e não há nada de espetacular nos banheiros daqui. Pizza Hut parece mais organizada e popular.
No avião, antes da chegada em Lisboa, sonhei que o avião andava na rua de casa e que um sueco me disse que eu havia pego o transporte errado.
O cara que sentou ao meu lado era gordinho e bem simpático. Me ajudou com as malas e disse que estava indo para Angola a trabalho. Lembrei do BBK.
Estou no ANA ainda, esperando o próximo vôo. Acaba de sentar ao meu lado um cara que diz: Hello! Digo "Hello" de volta. Não estou acostumada com a educação dessa gente. Ao menos aqui em Lisboa todos me entendem. É um alívio.
Comida de avião definitivamente me embrulha o estômago. A única coisa boa que comi foi o mousse de chocolate no jantar de ontem. O cara ao meu lado acaba de dizer "Goodbye", rs."

8 de janeiro de 2011

Aqui não jaz um blog

Só pra dizer que aqui ainda não jaz um blog.
Nada como um tempo, como uma viagem para Londres, como um respiro.
Ainda preciso de muitos tempos e paciência, mas nada como um cuba libre feito em casa.

Voltarei com novo ânimo, espero.

20 de outubro de 2010

Sobre ser adulto...

Distante do namorado, dos meus pais, dos amigos, da faculdade, comecei a prestar atenção em mim pela primeira vez em muitos anos. Me senti adolescente de novo, com aquelas dores de amor e de consciência que só me atacaram aos 15 e depois sumiram.
É engraçado estar entre os 20 e os 30 anos. Você é adulto, ganha o seu próprio dinheiro, mantém a casa como pode mas quando olha no espelho, não se reconhece.
Posso aproveitar esse período para fazer o que eu gosto, como posso acabar jogando tudo de lado e esquecendo de mim mais uma vez. Só os meses vão dizer.